O ex-delegado de Delitos de Trânsito do Estado, Fabiano Contarato, gosta mesmo é de holofote. É só isso o que tem feito nos últimos meses, cada hora com um motivo diferente. Primeiro a novela da candidatura ao Senado pelo PR, na chapa do governador Renato Casagrande. Desistiu de uma hora para outra, em plena campanha, com uma justificativa curta e nada convincente: questões pessoais. Nos bastidores, porém, só se falava dos atritos dele com o senador Magno Malta (PR). Aí surgiu o ex-delegado com a história da lista do Detran-ES para, logo em seguida, entregar seu cargo. Contarato disse que a lista lhe foi negada, já o Detran-ES que ele tem livre acesso aos nomes dos condutores com a carteira suspensa ou cassada. Aquele barulho todo e Contarato, como sempre, posando de herói e mártir ao mesmo tempo. Agora, anuncia apoio “integral” ao ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Enquanto aparece fazendo críticas à gestão Casagrande, para justificar sua mudança de lado, o que circula nos meios políticos é que o ex-delegado fazia movimentos para levar uma superintendência de Polícia Civil, mas acabou na Divisão de Acompanhamento Processual, subsetor da Corregedoria da PC. Acostumado a ter o ego inflado, esta seria demais para Contarato. O ex-delegado reagiu pelos meios da má política, que ele tanto criticou. Está defendendo o seu. Nada - e ninguém - mais.

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